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Com o foco voltado para a bioconstrução e as tradições indígenas, iremos passar 3 dias construindo com barro e materiais da floresta, nos relacionando com a comunidade e vivenciando a cultura da aldeia e seus cantos e danças.
A Aldeia Tapirema é simbolo de resistência e muita luta. De frente para o mar, a aldeia fica localizada entre as cidade de Itanhaém e Peruíbe em uma das ultimas reservas de mata de restinga do Brasil. Vem sendo construída com muita força de vontade pelos guerreiros e guerreiras da comunidade e agora dará sequencia a construção da Casa de cultura Nimboagwedju.
A Aldeia Tapirema está sendo construída pelas famílias indígenas no mesmo local onde seus antepassados viveram por muitas gerações. Tapirema é um lugar cheio de antigas histórias e que está construindo a sua nova história.
Nimboagwedju foi uma antiga moradora da terra indígena e avó das atuais lideranças da aldeia.A casa de cultura é o lugar onde os instrumentos sagrados são mantidos, onde os artesanatos são construídos, onde são feitas algumas apresentações culturais e ensaios, é a referencia cultural da aldeia.
Usaremos o pau a pique para a construção da Casa de Cultura, aprenderemos também sobre o manejo e a retirada do bambu, retirada e construção do telhado de palha, ouviremos histórias ao pé da fogueira, cantaremos o mboraí mitangwé e dançaremos dentro da tradição tupi guarani .
Conteúdo:
– A Chegada na aldeia – As famílias indígenas prepararam uma recepção para dar as boas vindas a Terra Indígena e preparar nossos corações para sentir estes 03 dias vivência em comunidade.
– Mboraí mitangwé – Este é o momento onde ouviremos as músicas cantadas para as crianças onde elas aprendem e praticam a língua tupi guarani.
– Fogueira cultural – Vamos cantar e dançar ao redor do fogo, ouvir e contar histórias.
– Construindo com bambu – Aprenderemos o manejo do bambu, sua retirada e a arte de construir com bambu.
– Construção do telhado de palha, colheita, limpeza, montagem e a construção do telhado.
– Construção da Casa de Cultura – Estaremos construindo, junto com a comunidade utilizando a técnica do pau a pique ou bambu a pique.
– Pés e mãos no barro – Vamos colocar nossos pés, mãos e alma no barro para construir as paredes da casa de cultura.
– O até logo – A despedida com sabor de quero mais que a comunidade preparou para agradecer a vinda e a troca de cada um.
E pode levar criança? Pode, na verdade, deve! Na aldeia as crianças são livres, brincam com os pés no chão e deixam a imaginação florescer. durante a vivência teremos momentos de brincadeiras indígenas envolvendo todas as crianças.
Claro que, durante todo este processo estaremos convivendo com a comunidade,conhecendo sua cultura, suas tradições, seus cantos, mesclando com diversas atividades, nadando no mar, na lagoa, se divertindo e colocando em prática um outro modo de vida, compartilhando e convivendo na mata com respeito às pessoas, animais e o ambiente que nos cercam, apoio mútuo, compartilhando tarefas e gerindo a Vivência na Aldeia!!
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